O Tarot Egípcio fornece informações importantes ao consulente em vários
setores de sua vida. Os aspectos sagrado e terapêutico se unem para dar ao
consulente respostas concretas para a tomada de decisões.
A leitura de Tarot Egípcio tem como objetivo promover uma reflexão e um
“encontro consigo mesmo” para o consulente, pois suas cartas tem caráter
iniciático. Portanto, o Tarot Egípcio pode ser um importante instrumento para o
aconselhamento terapêutico, pois ajuda o consulente a encontrar suas próprias
respostas através do contato com sua sabedoria interior, pois sua leitura tem
abordagem arquetípica. Esse aconselhamento ajuda o consulente a compreender a
lei de causa e efeito, a qual rege todos os acontecimentos passados, presentes
e futuros, trazendo então a compreensão de si mesmo e a consciência de seu
poder pessoal.
O Tarot Egípcio mostra possibilidades, tendências e opções de caminhos
para que o consulente possa, através de seu livre-arbítrio, sintonizar-se com o
Universo e agir de forma positiva em suas decisões, redefinindo os rumos de sua
vida. Seu aconselhamento é uma rota para a revelação interior, um farol que
ilumina os pontos obscuros da alma, permitindo que o consulente faça suas
próprias escolhas na vida.
Segundo Sérgio Geraldo Linke, presidente e professor da Associação
Gnóstica de Brasília, “ o Tarot Egípcio é a fonte original de onde foram
adaptados todos os outros tarots. Ele é o mais completo e o mais complexo de
todos, o que exige maior preparo do tarólogo. Ele é um instrumento psicológico
e intuitivo capaz de desvendar com clareza o que está oculto por trás de uma
situação. É um instrumento preciso, que traz uma série de símbolos, alfabetos e
cenas mitológicas que formam os arquétipos dos caminhos pelos quais o consulente
pode direcionar sua vida, seja por seu livre-arbítrio ou pela lei do Karma. Ele
pode ser usado de forma iniciática ou oracular. O modo oracular é aquele que
mostra a tendência de cada situação, indicando quais os elementos invisíveis
estão agindo para o desfecho de uma determinada situação, sejam eles de origem
externa (circunstâncias) ou interna (atitudes e emoções do consulente ou das
pessoas envolvidas). Dessa forma pode-se ter uma idéia aproximada do que o
Destino reserva para uma determinada situação”, finaliza Sérgio.
As cartas do Tarot Egípcio são riquíssimas em detalhes e simbologia e se
expressam através de 3 planos, representando a ação no mundo físico, emocional
e espiritual do consulente. Cada plano oferece diversos recursos para a leitura
através dos significados astrológicos, numerológicos, das letras hebraicas, do
significado das cores e de outros símbolos nele contidos, que associados às
várias combinações das cartas ampliam a eficácia do aconselhamento.
O Tarot Egípcio é um tarot transcultural, ou seja, baseado na mitologia
egípcia. O seu diferencial está nos arcanos menores, em não existem os naipes
explícitos, mas sim a simbologia da hierarquia da sociedade egípcia.
Os arcanos menores começam com os reis, indo em ordem decrescente até os
ases. O naipe de paus representa o povo, o comércio, os artesãos e a navegação.
O naipe de copas representa as emoções, os artistas, pintores, escultores,
músicos e dançarinas. O naipe de espadas representa os guerreiros, soldados e a
casta militar. E o naipe de ouros representa a vida material e financeira em
geral, a especulação financeira e a vida do faraó.
O LIVRO DE THOT
Alguns estudiosos e pesquisadores defendem a idéia de que o tarot nasceu
de uma cultura milenar, originária do “Livro de Thot”, a chave de toda a
sabedoria do Antigo Egito. E que Etteila aproveitou. Thot é o deus da
sabedoria, da escrita e da magia, e é representado por um homem com cabeça de
Íbis ou de babuíno, segurando uma pena para escrever e uma paleta de escriba.
Ele foi o criador dos hieróglifos e da linguagem, e era patrono dos escribas,
dos médicos e sacerdotes. Era o deus do tempo (antecessor de Cronos, na Grécia
e de Saturno, em Roma) e nada escapava dele. Não havia julgamento dos mortos
sem a presença de Thot e era ele quem levava as almas dos mortos para o outro
lado do rio que separa os mundos. Thot também ficou conhecido como Hermes
Trimegisto. Era chamado de “duas vezes
grande” pelos antigos egípcios, devido ao fato de que seus ensinamentos se
referiam a dois mundos: o material e o espiritual e foi chamado de “três vezes
grande” pelos continuadores de sua obra, pois seus ensinamentos se relacionavam
aos três planos em que se move o pensamento do homem e este identifica e
expressa o quanto sua natureza é capaz de perceber e discernir.
Hermes Trimegisto
O Livro de Thot ou Tarot egípcio, como ficou conhecido, era conhecido
desde a mais remota antiguidade, embora a ciência espiritual nele contida tenha
ficado oculta durante muitos séculos. Ele é a base do conhecimento. Segundo a
terapeuta holística Jamile Castro, “O
Livro de Thot é conhecido como primeiro livro da humanidade e levou o Egito a
base dos conhecimentos dos processos iniciáticos, para aqueles que desejassem e
se mostrassem merecedores de obter o conhecimento e a consciência de si mesmos,
podendo assim atingir a iluminação interior e servindo aos deuses e à
humanidade”.
De acordo com as referências, nesse livro as divindades representam os
princípios universais, que se manifestam através de símbolos. Esses símbolos
são interpretados através de números, os quais se traduzem em arquétipos. O
escritor Iglesias Janeiro em seu livro “A
Cabala da Predileção” conta a lenda do Livro de Thot, como veremos no
trecho a seguir:
“Thot era uma divindade lunar, que resolveu morar na Terra e instalar-se
no Egito, local que elegeu para dividir seu conhecimento com os homens, como a
escrita, a divisão do tempo e os mistérios cifrados das medidas. Ele então
escolheu alguns discípulos de alto nível intelectual e espiritual para passar
seus ensinamentos, pois era conhecedor das profecias sobre as transformações
pelas quais o mundo iria passar – principalmente o apogeu e a decadência da
civilização egípcia. Desejando transmitir seus conhecimentos às futuras gerações,
esses dados foram escritos e registrados num “livro”, ou seja, o tarot egípcio
– um conjunto de 78 lâminas que continha figuras das divindades do Egito, além
de símbolos astrológicos e ocultistas. Mas logo percebeu que sua total
compreensão não seria captada naquele tempo e para que esses segredos só fossem
revelados à humanidade na época certa Thot guardou o livro numa caixa de ouro e
pôs a caixa de ouro numa de prata, e a caixa de prata ele pôs numa de marfim, e
a de marfim ele pôs numa de bronze, a caixa de bronze ele colocou em outra de
cobre, a de cobre ele pôs numa de ferro e esta última contendo o livro e as
demais caixas ele depositou no fundo do rio Nilo. Essa lenda contém todo o
princípio alquímico do tarot (os elementos herméticos).
Dizem que quem encontrou o livro foram os hebreus, pois há indícios de
que entre os “vasos de ouro e prata” que Moisés levou do Egito por ocasião do
Êxodo, estaria o Livro de Thot (tarot egípcio), que mais tarde se tornou a base
de todos os fundamentos da Cabala, base da religião judaica. Os hebreus
transformaram as 78 lâminas do tarot egípcio em 22 arcanos maiores de acordo
com as 22 letras hebraicas e em 56 arcanos menores restantes.
O TAROT
EGÍPCIO E A ASTROLOGIA
O Tarot Egípcio abrange um número maior de símbolos e estes são baseados
na correspondência astrológica e numérica. Para os egípcios as letras eram
deuses e simbolizavam idéias, e os números eram sagrados. O simbolismo
astrológico aparece porque tudo no Universo é governado por um planeta ou
signo. Por isso o Tarot Egípcio está intimamente ligado aos 4 elementos da
natureza, à Astrologia, à Numerologia e à Cabala.
Segundo o grande historiador Heródoto, ao transmitir seu primeiro relato
sobre o Egito, foram os egípcios que criaram o conceito de “ano” (o ano solar
em que até hoje se baseia a Astrologia), pois o dividiram em 12 meses em
homenagem aos 12 deuses principais que eles cultuavam, os quais foram
posteriormente adotados pelos gregos. Assim ficou o simbolismo astrológico no
tarot: a soma dos 22 arcanos maiores ( associados aos 10 planetas e aos 12
signos) com os 56 arcanos menores (associados aos 36 decanatos e aos 4
elementos) totalizam as 78 cartas do tarot.
A Astrologia tinha um papel muito importante no Antigo Egito, pois nessa
época os astrólogos eram altamente reconhecidos e muito conceituados, pois
trabalhavam nas torres dos santuários e nos templos dos deuses. Por isso, a
maioria dos astrólogos era sacerdote. Foram eles que fizeram a comparação entre
os planetas e as divindades.
No Tarot Egípcio, o plano espiritual corresponde às influências
planetárias; o plano físico às influências dos signos e o plano material ao
encontro dos dois. Na base das lâminas estão contidos os símbolos dos planetas
e signos.
As figuras do tarot ( rei, rainha, cavaleiro e escravo) são
interpretadas e acordo com os temperamentos básicos do ser humano, os signos
astrológicos e os elementos da natureza. Os cavaleiros representam os 4
quadrantes do Zodíaco, sendo que cada um se identifica com um signo fixo (signos
rígidos em suas opiniões).
Os arcanos numerados de 1 a 9 somam 36 arcanos menores (excluindo as
figuras) e cada um equivale a um decanato de cada signo do Zodíaco ( cada signo
tem 3 decanatos). Os 4 ases representam as triplicidades ou os 4 elementos (
fogo, terra, ar e água). Simbolizam a transição para um novo ciclo.
Geralmente o Tarot Egípcio é jogado numa mandala astrológica devido à
sua relação com os 12 signos. As cartas são posicionadas na mandala de acordo
com as 12 casas astrológicas, cada uma regida por um (ou dois) planeta(s) e
relacionada com um signo. Dessa forma, cada carta ganha um significado ou
característica de acordo com a casa e o signo em que estão posicionados naquele
momento. A partir daí é possível analisar os aspectos gerais da vida do
consulente através das 12 casas ou setores astrológicos (saúde, vida amorosa,
carreira, família, viagens, amizades, finanças, filhos, etc).
O escritor Bern A. Mertz diz em seu livro: “Tarot Egício – um caminho de iniciação”: “O próprio Jung
acreditava que os 12 signos são a legítima expressão do inconsciente coletivo,
representando 12 arquétipos que correspondem às realidades da vida humana. Por
isso o tarot foi dividido em 12 áreas (casas astrológicas), que tem relação
direta com os 12 signos”, finaliza Bern.
AS ORIGENS EGÍPCIAS DO TAROT
Existem muitos estudos e pesquisas feitos sobre a verdadeira origem do
tarot, mas nenhuma completamente comprovada .Uns dizem que foi na Itália, na
França, na Espanha e até mesmo no oriente, como na Índia ou na China. Alguns
acreditam ainda que o jogo foi criado pelos ciganos que o espalhou pelo mundo.
Alguns pesquisadores dizem que o tarot surgiu nos povos de Atlântida e
Lemúria, e que quando os mesmos previram o desaparecimento de suas terras
devido a um grande cataclisma ( semelhante ao dilúvio), enviaram seus sábios
para diversas partes do mundo para que revelassem os segredos dessas cartas
misteriosas à outros povos, ao permitindo, portanto, que o oráculo caísse no
esquecimento e perpetuando sua sabedoria nos quatro cantos do mundo.
A escritora Edelweiss Cagno nos conta que segundo a tradição os sacerdotes
egípcios foram os herdeiros da sabedoria de Atlântida, e portanto, os guardiões
dos mistérios sagrados. O sumo-sacerdote, ao prever um longo período de
decadência espiritual da humanidade e de perseguição aos mistérios sagrados,
reuniu no templo todos os sábios sacerdotes do Egito, para que juntos
encontrassem uma maneira de preservar da destruição os ensinamentos
iniciáticos, os conhecimentos adquiridos e todos os mistérios revelados
herdados dos habitantes de Atlântida e transmiti-los às futuras gerações. Foi
então que os sacerdotes egípcios criaram um sistema de jogo para preservar os
ensinamentos da destruição e fazer com que os mesmos chegassem até nossos dias.
Foram criadas então as 78 lâminas do tarot, que eram pequenas lâminas de ouro
sob a formato de jogo, que foi uma maneira encontrada de transmitir os
ensinamentos aos iniciados sem levantar nenhuma suspeita aos leigos sobre o
verdadeiro tipo de conhecimento ali contido. Dessa forma não comprometiam os
sagrados mistérios, pois ao invés de escrever numa linguagem comum
compreensível às pessoas comuns, eles codificaram sua doutrina num simbolismo
hermético, que apenas os iniciados poderiam entender, em qualquer parte do
mundo.
Papus
Gerard Anacelet Vicent Encausse (1865-1916), mais conhecido como Papus,
foi médico e ocultista francês, fundador da “Ordem Maçônica dos Martinistas”, além de escritor e conferencista.
Defendeu a tese que os sacerdotes egípcios, prevendo a decadência de sua
civilização devido às muitas invasões que viriam, reuniram-se para definir como
passar os ensinamentos do tarot às futuras gerações para que não caíssem no
esquecimento. Daí surgiu a idéia de que os segredos deveriam ser guardados nas
pirâmides, uma criação que duraria por toda eternidade, mas que poderiam ser
destruídas pelos homens. O mais sábio dos sacerdotes, ao perceber que as
pessoas gostavem muito de jogar, sugeriu que confiassem a tradição ao vício,
pois somente isso difundiria o oráculo à toda humanidade. Assim, resolveram
“imprimir” as figuras do tarot em lâminas de ouro, com todas as suas mensagens
simbólicas, transformando seus ensinamentos em jogo.
Com o tempo, a tradição foi se estendendo para o resto do mundo, sendo
muito usado na Europa, principalmente Itália, Espanha e França. Posteriormente,
os ciganos se encarregaram de difundir a tradição pelo mundo todo, e dessa
forma cada nação desenvolveu seu próprio baralho.
Tarot desenhado por
Jean-Gabriel Goulinat de 1909.
Papus "trabalho de Le Tarot Divinatoire ,
reimpresso como um
baralho intitulado Le Tarot Divinatoire
pela Éditions
Dusserre em 1992.
É o autor do livro: “Tarot dos
Boêmios” (1889), que até hoje em dia é muito valorizado e traduzido,
inclusive no Brasil. Nessa obra estão os desenhos feitos por Jean Gabriel
Goulinat, sob sua orientação, que dão roupagens egípcias aos arcanos do Tarot.
Nesse baralho é possível reconhecer as direções afirmadas por Levi e por
Etteilla em relação aos arcanos maiores. As letras hebraicas também estão
presentes. Trata-se de um Tarot europeu antigo adornado com figuras de
inspiração egípcia. Para Papus, a sabedoria do Antigo Egito e da Índia estão
sintetizadas no Tarot.
Depois ele fez outro baralho.
2º Arcano – Papus
Os ciganos, para serem aceitos, se diziam descendentes dos nobres
egípcios, se autodenominando “egiptanos”, por isso passaram a chamar as lâminas
de “tarot dos egípcios”, levando-as por toda Europa e para os quatro cantos do mundo.
A tese de que o tarot surgiu no Egito é ainda reforçada devido à incrível
semelhança entre as figuras das lâminas com as representações gráficas e
pinturas do Antigo Egito. São visíveis as semelhanças entre os arcanos maiores
e as gravuras existentes nos templos sagrados.
Outro fato que reforça essa tese é o de que a carta 3 ( A Faraó, no
tarot egípcio ou A Imperatriz, no tarot tradicional) vem antes da carta 4 (O
Faraó, no tarot egípcio ou O Imperador, no tarot tradicional). Sabe-se que após
a III e IV dinastias do Antigo Egito, como resquícios do matriarcado no que se
refere à hierarquia na regência, dava-se preferência à mulher sobre o homem e
este princípio é visto ao longo de toda história do Egito.
Outros defendem a idéia de que o tarot nasceu de uma cultura milenar,
originária do “Livro de Thoth”, a chave de toda a sabedoria do Antigo Egito.
O Tribunal de Rá
O TAROT EGÍPCIO E O
OCULTISMO
A teoria de que o Tarot teve origem no Egito foi levantada e defendida
por muitos ocultistas e ordens iniciáticas importantes, como Eliphas
Levi, Arthur Edward Waite e Aleister Crowley, que pertenciam à
Golden Dawn (ordem hermética do “amanhecer dourado”), uma importante ordem
iniciática fundada no século XIX. Os ocultistas defendem essa teoria baseados
em detalhados e aprofundados estudos e pesquisas que realizaram desde o século
XVIII. A seguir temos alguns exemplos dos mais significativos ocultistas e suas
teorias, segundo pesquisas de Constantino
k. Riemma.
Court de Gebelin
O francês Antoine Court de Gebelin (1725-1784) foi um pastor da igreja
reformada, arqueólogo e ocultista, além de um apaixonado estudioso de mitologia
antiga. Foi o primeiro a lanças a teoria da origem egípcia do Tarot, em seu
livro: ”Le Monde Primitif Analysé et
Comparé Aveu Le Monde Moderne”, publicado em 1775.
Em suas pesquisas ele sugeriu que o Tarot remontava as tradições
místicas do Egito Antigo. Defendia a tese que o Tarot era originário do
conhecimento secreto dos mistérios do Antigo Egito e que os 22 arcanos maiores
estavam relacionados com os símbolos contidos no Livro de Thoth, senso que
esses símbolos eram derivados das imagens iniciáticas dos sacerdotes egípcios,
cujas figuras forma pintadas em duas fileiras nas paredes das galerias
subterrâneas da grande pirâmide. Acreditava que os 22 arcanos maiores
representavam os líderes temporais e espirituais da antiga sociedade egípcia, e
que os 56 arcanos menores eram divididos em 4 naipes referentes às 4 classes da
sociedade do Antigo Egito. Tanto os reis como a nobreza e os militares
ostentavam a espada (naipe de espadas); a taça simbolizava os sacerdotes (naipe
de copas); paus eram os símbolos da classe dos agricultores (naipe de paus) e
as moedas representavam os comerciantes (naipe de ouros).
Segundo Gebelin, o Tarot é um livro com as crenças mais puras do povo
egípcio e suas cartas devem ser encaradas como um livro sobre religião,
filosofia e sobre a história da criação do mundo. Ele também relacionou os 22
arcanos maiores com as 22 letras hebraicas. Também demonstrou que o Tarot se
baseava no número 7, sagrado para os egípcios, que sobre ele fundamentavam
várias ciências. Cada naipe tem 14 cartas, que seria “2x7 “.
Gebelin considerava que a palavra “TAROT” era uma combinação de “TAR”
(caminho, estrada) e “RO, ROS ou ROG” (rei ou real). Portanto, Tarot significa “estrada
ou caminho real”, o que também provaria sua origem egípcia.
A partir da publicação de seus estudos e pesquisas, começaram a surgir
baralhos desenhados com motivos egípcios, mas sem nenhum compromisso com a
história do jogo, embora o próprio Gebelin usasse o baralho de Tarot
clássico. Ele não inventou nenhum baralho egípcio, mas sim aprofundou estudos e
pesquisas sobre seus símbolos e hieróglifos. Foi com que teve início a
divulgação de textos e estudos que passaram a analisar o Tarot sob a ótica
ocultista, atribuindo-lhe um sentido mais profundo e considerando-o como um
meio de transmissão de conhecimentos esotéricos e espirituais, que vão muito
além de seu uso como um baralho comum.
Vamos ver os ocultistas que em muito
contribuíram com o conhecimento que temos hoje dos Arcanos do Tarot.
ETTEILLA
Jean Baptiste Alliette (1738-1791), mais conhecido como Etteilla, foi um
francês que fabricava perucas e dava aulas de álgebra. Ele inverteu as letras de
seu nome para torná-lo mais atraente para o exercício das práticas
divinatórias. Ele se considerava um “mestre da cartomancia” e foi o primeiro
homem ligado à leitura da sorte através das cartas. Foi um dos discípulos de
Gebelin e dizia ser aluno do Conde de Saint Germain, um mago alquimista que
teria mais de 2000 anos e o descobridor do elixir da longa vida.
Eteilla
Etteila estava sempre atento as novidades ao seu redor, e pouco tempo
depois da publicação da obra de Gebelin, ele lançou o seu “Grande Etteilla” ou
“Livro de Thoth”, endossando a origem egípcia do Tarot e afirmando que o
baralho original havia sido escrito em folhas de ouro num templo de Memphis.
Em 1778 fundo a “Sociedade de
Intérpretes do Livro de Thoth”, a primeira associação dedicada à leitura de cartas. Sua intenção era
revelar “a chave dos 78 hieróglifos que estão no Livro de Thoth, obra de 17
magos, descendentes de Mercúrio-Thot”.
Tarot “O Livro de
Thot”, Eteilla
Ele foi o primeiro cartomante homem
profissional de renome. Tinha o dom da palavra e conhecimentos gerais dos símbolos e da Cabala.
Escreveu vários livros e desenhou diversos Tarots com um significado mais
profundo, mudando o desenho dos arcanos e a ordem das cartas, alegando assim
restaurar o verdadeiro e antigo simbolismo das cartas.
Sua bem sucedida popularização sobre a origem egípcia do Tarot reverteu
a favor de Gebelin, que até hoje está intimamente associado ao tema
egípcio do Tarot. Etteilla era amigo de Mdlle Lenormand, a criadora do “Petit
Lenormand” (baralho cigano), sua
discípula e segundo maior nome mundial da cartomancia. Ele e sua obra também
influenciaram fortemente o trabalho de Papus
com o Tarot.
ELIPHAS LEVI
Eliphas Levi Zahed é a tradução hebraica de Alphonse Louis Constant, nascido em
Paris em 1810. Foi um seminarista católico e artista plástico, além de
ocultista e cabalista, que influenciou muitos outros estudiosos de seu tempo.
Ele desenhou um Tarot com motivos da arte egípcia, mas apenas algumas dessas
cartas foram divulgadas. Estabeleceu a relação dos 22 arcanos maiores com a 22
letras hebraicas e inspirou Papus e Falconier através da publicação de seu
livro: “Dogma e Ritual de Alta Magia”, em 1854.
Levi afirmava ter encontrado uma peça de Tarot cunhada no Antigo Egito e
disse sobre ela:
“Essa clavícula considerada
perdida durante séculos foi por nas recuperada e temos sido capazes de abrir os
sepulcros do mundo antigo, de fazer os mortos falarem, de observar os
monumentos do passado em todo seu esplendor, de entender enigmas de cada
esfinge e de penetrar todos os santuários. Ora a chave em questão era esta: um
alfabeto hieróglifo e numérico expressando por caracteres e números uma série
de idéias universais e absolutas”, finaliza Levi.
Ilustração do próprio Lévi do Arcano VII,
“Dogma et Rituel de la haute magie”, 1856.
FALCONIER
Arcano 7 - O Carro
de Falconier
O Bobo - Falconier
René Falconier publicou em 1896 seu livro: “As
22 Lâminas Herméticas do Tarot Divinatório”. Segundo ele, os desenhos foram
reconstituídos “de acordo com os textos sagrados e segundo a tradição dos magos
do Antigo Egito”.
Falconier tentou fazer um Tarot totalmente egípcio, mas ele tinha pouco
conhecimento de egiptologia, e para um bom observador, é fácil notar que suas
cartas dificilmente tem origem egípcia. Anos depois, em 1901, surgiram os 56
arcanos menores associados ao trabalho de Falconier-Wergener,
de autoria de Edgar Valcourt-Vermont,
sob o pseudônimo de “Conde de Saint Germain”, em seu
livro: “Astrologia Prática: método simples para calcular horóscopos”. O
que foi mais um resultado sem sucesso, considerando-se a iconografia do Antigo
Egito.
ALEISTER CROWLEY
Edward Alexander Crowley, mais conhecido como Aleister
Crowley, nasceu na Inglaterra em 1875. Foi alpinista, enxadrista, caçador e um
dos maiores ocultistas de todos os tempos, mas devido aos seus excessos e
opiniões bizarras, tornou-se uma figura “maldita” para a maioria.
Pertenceu a ordem iniciática “Golden Dawn”, onde explorou seus dons naturais
de mago e aprendeu as bases da tradição ocidental. Porém, devido ao seu grande
potencial e ascensão rápida dentro da ordem, foi vítima de inveja de outros
membros, o que causou sua saída da ordem. Foi nessa época que Crowley passou
por uma experiência única no Egito: teve contato com uma entidade espiritual
chamada Aivass, que lhe ditou um legado de conhecimento, levando-o a escrever o
famoso “Livro da Lei”, que tratava das leis para a Nova Era. Esse fato marcou
profundamente sua vida, tornando-o o profeta da Nova Era.
Em 1938, Crowley projetou o “Tarot
de Thoth”, que foi pintado por Lady Frieda Harris, sob suas orientações.
Ele foi publicado em cores apenas em 1971. O Tarot de Thoth é um baralho cheio
de simbologia astrológica e cabalista, além de ser muito estilizado e exótico.
Contém em seus desenhos símbolos de grandes segredos.
Crowley, como o Taro Egípcio fez seus axiomas, para cada lâmina dos Arcanos Maiores.
O TAROT EGÍPCIO E A
INICIAÇÃO
Desenhado por
Silvana Publicado 1996.
O Tarot Egípcio contém o aprofundamento e os conhecimentos das etapas de
desenvolvimento de toda uma vida. Ele indica os caminhos a serem traçados por
aqueles que querem obter a iniciação e o conhecimento esotérico. É um Tarot que
não se presta a “ler a sorte”, como muitos outros. Pois indica os caminhos para
aqueles que, na rota da iniciação, buscam o conhecimento a partir das questões
do cotidiano ou mesmo em cima de reflexões de natureza psicológica. O Tarot
Egípcio retrata as concepções espirituais dos iniciados egípcios, derivadas de
um passado ainda mais remoto, de Atlântida e Lemúria. Nele, a prática
adivinhatória reveste-se do caráter esotérico da iniciação, cujo mistério
consiste na busca do conhecimento a partir da consciência de si mesmo. Para
alcançar essa consciência era preciso percorrer determinados “caminhos”, que
eram os caminhos dos deuses Osíris, Ísis e Horus. Suas cartas são divididas em
3 grupos que representam esses caminhos.
A base da sabedoria egípcia eram os símbolos, cujos sentidos eram
revelados metodicamente a cada um, de acordo com sua classe, função que exercia
e progresso no aprendizado. Primeiro eram passados os princípios universais, os
arcanos maiores, que são os fundamentos que modelam o caráter e depois eram
passados os princípios práticos, que são os arcanos menores. Os arcanos menores
estão vinculados a determinados passos iniciáticos, como os demais, e
representam melhor os elementos diferenciados através dos quais os princípios
universais associados aos arcanos maiores atuam no mundo físico, razão pela
qual, tendo o mesmo simbolismo e transcendência, tem menor importância
doutrinária e maior aplicativa.
PAUL CHRISTIAN
Antes de 1860 as duas seções do Tarot foram simplesmente conhecido como trunfos e o pip cartões. Os trunfos eram 22 cartas mostrando personagens e
cenas do Renascimento. Algumas dessas imagens tinham nomes semelhantes aos de
Tarot moderna, por exemplo, O Imperador , Justiça , um nd Morte . As outras
cartas foram dadas termos como O Papa , Corcunda , e Traitor. Muitas das
imagens Tarot e os nomes mudaram ao longo do tempo. Os cartões pip foram muito semelhantes aos cartões
comuns de jogo de hoje. Pip cartões foram os quatro naipes de cartas numeradas
com ilustrações de moedas, taças, espadas e paus, tudo mostrado contra fundos
decorativos.
Paul Christian (cujo verdadeiro nome era Jean-Baptiste Pitois) foi o homem que deu as duas seções do Tarot
seus nomes esotéricos Arcanos Maiores e Menores.
Carta 16 – A Torre
de Paul Christian
O ocultista e escritor Oswald Wirth em seu livro “Essay
upon the Astronomical Tarot” nos revela no seguinte trecho: “De acordo
com Paul
Christian (discípulo de Eliphas Levi) os 22 arcanos maiores do Tarot
representavam pinturas hieróglifas que foram encontradas nos espaços entre as
colunas de uma galeria onde os neófitos deveriam passar durante a iniciação.
Haviam 12 colunas ao norte e 12 ao sul, ou seja, 11 figuras simbólicas de cada
lado. Essas figuras eram explicadas ao neófito em ordem regular, e continham as
regras e os princípios da iniciação. Essa opinião é confirmada pela
correspondência que há entre os arcanos quando eles são dessa forma arranjados.
Na galeria do templo, as figuras eram arranjadas em pares, uma oposta à outra,
de tal forma que a última era oposta à primeira; a penúltima à segunda e assim
por diante. Quando as cartas são colocadas encontramos um significado
interessante e profundo. Uma carta explica a outra e cada par mostra mais do
que cada uma por si só”.
Há ainda outros textos antigos que dizem que os 22 arcanos maiores eram
grandes pinturas existentes nas paredes de uma passagem secreta que ligava a
grande pirâmide à Esfinge de Gizé, onde acontecia uma parte da iniciação
espiritual dos neófitos.
As pinturas encontradas entre as colunas da sala dos arcanos eram
consideradas uma linguagem sagrada, pois nestas pinturas cada carta tinha um
número e uma letra; portanto, era um alfabeto das ciências ocultas, os
princípios absolutos, as chaves universais que, se aplicadas da maneira certa,
convertiam em fonte de toda sabedoria e poder. Cada letra, cada número e cada imagem
expressavam uma lei ternária e tinham repercussão no mundo espiritual (divino),
no intelectual e no físico. Explicava-se ao aspirante a sacerdote de Osíris que
se seguisse o sentido das cartas, estas o conduziriam aos magos, e quando tudo
isso acontecia havia a manifestação da vontade de Deus, manifestando a verdade
e a justiça.
De acordo com a crença egípcia, para se tornar um iniciado era preciso
percorrer com êxito as 22 etapas (arcanos) dos caminhos dos espírito, da alma e
da realidade material, correspondentes aos deuses Osíris (pai), Ísis (mãe) e
Horus (filho). Esses caminhos são diferentes e complementares, e simbolizavam
um intrincado complexo mitológico, que forma a base da religião egípcia da
antiguidade. Ser um iniciado significava ser um sábio e os sábios estavam
sempre à frente dos demais.
A lenda da morte e ressurreição de Osíris é a parte mais importante da
mitologia egípcia e fortaleceu a idéia da reencarnação, o que dava sentido para
a vida dos egípcios. Para conseguir reencarnar era necessário passar pelas
etapas de iniciação (os 3 caminhos) e se tornar um iniciado. Dessa forma
conquistava-se a vida eterna.
Osíris era uma das maiores divindades egípcias. Seus caminhos são
marcados pela crença, compreensão e experiências conscientes, conforme
percebemos nos arcanos 1, 4, 7, 10, 13, 16 e 19. Os caminhos de Ísis, a mais
importante deusa do Egito, deusa da fertilidade, do amor e da magia, eram os da
divindade feminina, da mães, dos amantes e companheiros fiéis de vida, como
observamos nos arcanos 2, 5, 8, 11, 14, 17 e 20.
Horus, o deus com cabeça de falcão e olhos expressivos representando o
Sol e a Lua, era o deus do céu e era considerado um deus real, a encarnação
terrena de uma divindade, amado por Maat, a deusa da justiça. Era filho de Osíris
e Ísis. Seus caminhos tratam da realidade, da consciência espiritual no
presente, embora seja preciso a separação do passado e do futuro, conforme se
vê nos arcanos 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21.
Também existe uma grande relação entre o mito de Osíris e os arcanos
maiores. Ao observamos com atenção, é possível identificar os deuses nas cartas
cuja sequência narra com perfeição o mito de Osíris em suas diversas etapas. As
cartas se dividem em dois grupos: o primeiro (arcanos 0 a 8) que mostra os
deuses principais e o segundo grupo (arcanos 9 a 21), que conta a história da
morte e ressurreição de Osíris. Os arcanos menores mostram os fatos cotidianos
e o potencial do consulente, assim como a essência de sua experiência pessoal,
o inconsciente individual.
Alguns baralhos Egípcios:
Da esquerda para a direita, os Arcanos O Carro mostrados acima são de:
1. Tarots egípcio por Silvana Alasia, publicado em 1996 pela
Lo Scarabeo ;
2. Tarots da Esfinge por Silvana
Alasia, 1998 Lo Scarabeo ;
3. Tarocchi di Nefertari por Silvana Alasia , 1998 Lo Scarabeo;
4. Egipcios Kier Tarot , publicado em inicialmente em 1951, depois em 1970
pela Editorial Kier, reimpresso em 1984 por USGames Sistemas;
5. Divinatório Egyptian Tarot , projetado por Margarita Arnal Moscardo e publicado em 1988 pelo Comas Naipes.
O artista italiano Silvana Alasia criou vários bralhos egípcios, todos
publicados pela Lo Scarabeo. O mais antigo deles foi a 1996 Tarots egípcia (mostrado acima), com 78
desenhos pintados a mão sobre pergaminho. Suas cartas seguem o padrão Wegener, com exceção dos cartões XII,
XIII, XIX, XX e que se baseiam na arte egípcia. Em 1998, ela criou o Tarots da Esfinge (mostrado acima), que
é principalmente baseada em imagens reais do Egito. A versão deluxe do baralho
foi publicado simultaneamente como o di Tarocchi Nefertari (mostrado acima),
usando folha de ouro carimbada para o fundo e texto. Os projetos dos dois são
"imagens espelhadas" uns dos outros, mas são idênticas. Uma
interessante variação do padrão de Wegener foi introduzido no Kier Egipcios
Tarot , publicado pela Editorial Kier de Buenos Aires na década de 1970. O
designer do baralho era um funcionário da Editorial Kier, mas sua identidade é
desconhecida. Uma versão em Inglês deste baralho (mostrado acima) foi impresso
pela USGames Sistemas em 1984. Muitos desses trunfos seguem o padrão Wegener,
enquanto outros são completamente redesenhados de acordo com autênticas fontes
egípcias. Este foi o primeiro baralho egípcio que traz cenas e personagens
totalmente ilustrado nos Arcanos Menores. Estes são inspirados por fontes
egípcias, e utilizado pelo designer baralho para simbolizar conceitos tais como
Meditação , Cooperação e rivalidade . Este também foi o primeiro baralho de
Tarot egípcio para remover completamente todos os delineamentos terno; todas as
78 cartas são numeradas em sequência em vez, começando com O Mago (1) e
terminando com Rebirth (78). Os Egipcios
Kier Tarot gerou um padrão de cartas numeradas, muitas destes publicados em
Espanha e na América do Sul. Um pavimento nestas condições é o Tarot
divinatório egípcia (mostrado acima), projetado por Margarita Arnal Moscardo e publicado em 1988 por Naipes Comas ,
Barcelona. Cada cartão representa conceitos que são análogas às da Kier
Egipcios, mas o artista tem utilizado projetos completamente diferentes para
fazer isso. A obra de arte também é tirado de reais fontes egípcias.
Da esquerda para a direita, o Arcano O
Carro mostrados acima são de:
1. Eulogy para o Livro de Thoth ,
serigrafias publicado em 1980 pela Editorial Barath , Madrid, 2. I Tarocchi
Egiziani , publicado em 1995 por De Vecchi Editore , Itália;
3. Le Tarot des grands de l'ancienne initiés Egypte , Jean-Louis Victor
e Geneviève Monat, publicado em 1994 pela Editions de Montagne;
4. Egípcio Tarot , desenhado por Esther
Casla e publicado pela Heraclio
Fournier , Espanha;
5. Il Destino Svelato dal Tarocco
, originalmente concebido por Bruno Sigon em 1912, reeditado em 1970 por
Modiano .
Os desenhos de aquarela do Tarot Egípcio (mostrado acima), foram
publicadas por Heraclio Fournier. É
designs refletem os mesmos conceitos encontrados no Kier Egipcios padrão, mas
como o Tarot divinatório egípcia que reinterpreta essas idéias com nuances
leves. Cartão de 35, por exemplo, é Desolation na Kier Egipcios, dor no
Egyptian Tarot divinatório, e Tristeza no Fournier Tarot egípcio, Cartão 58 é Meditação ,
Prevenção e Reflexão , respectivamente; Cartão 71 é Avareza, Conservação e
Greed respectivamente. O artista espanhol Suarez projetados 22 belas imagens
Arcana (mostrado acima) para acompanhar versos poéticos escritos por Victorino
del Pozo, em 1980. Os desenhos foram serigrafados em folhas grandes e publicado
pela Editorial Barath como uma edição limitada de 999 conjuntos. As estampas e
poema são intitulado Elogio ao Livro de
Thoth, embora seja por vezes referido como o Tarot egípcio Barath . Laura
Tuan desenhou um baralho de 78 cartas chamado I Tarocchi Egiziani ou O Tarô
Egípcio (mostrado acima), publicado em 1995 por De Vecchi Editore. Os Arcanos
Maiores são baseadas exclusivamente nas imagens egípcias, geralmente
correspondentes aos Arcanos. O baralho de Tarô mantém a estrutura tradicional
de 22 cartas terno Maior e 56, embora as cartas não seguem sua seqüência
tradicional. As cartas Menores mostram arranjos dos símbolos terno, que tomam a
forma de aduelas djed, cálices de lótus, punhais egípcio, e moedas de
escaravelho. Este é um bom exemplo de uma carta que usa a iconografia egípcia
verdade sem abandonar uma estrutura de Tarot.
Il Destino Svelato dal Tarocco (mostrada acima) é um baralho de tarô
egípcio estilizados originalmente pintado por Bruno Sigon em 1912. Seus cartões
atender 56 são distintos do Trumps - eles não são por Sigon mas foram tiradas
diretamente de um padrão Milanese.
Modiano, a editora original, esta plataforma reimpresso em 1970 sob o
título Cartomanzia 184, bem como uma versão em Inglês em 1981 sob o título de
Cagliostro Tarot. Palavras-chave interpretativa são impressos na parte superior
e inferior de cada carta. Aqueles para os 22 Trunfos são notáveis, porque eles
vêm do trabalho de Eliphas Levi e Christian Paul (10).
Há muitos séculos existem muitos baralhos herméticos a disposição, que
em geral difere completamente dos Arcanos egípcios, como por exemplo:
Baralho de Tarot
Hermético
Enfim, tenham um bom estudo
sobre os Arcanos Egipcios.
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